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De acordo com a “Nova Teoria do Crescimento”, desenvolvida por Paul Romer, “O Conhecimento tornou-se o terceiro factor de produção, ao lado do trabalho e do capital, sendo o “ingrediente” que subjaz à competitividade das nações, regiões e empresas”.
Neste novo modelo assumem especial relevo as denominadas Regiões do Conhecimento.
O conceito de região do conhecimento está associado ao processo de globalização e à capacidade de inovação, intrinsecamente ligada à criação, difusão e exploração do conhecimento, traduzida em novos produtos, novas tecnologias, novos processos produtivos e de comercialização.
As regiões que apostam no conhecimento dispõem de características comuns e potencialidades similares, diferenciando-se nas formas de organização e nas especificidades das actividades que desenvolvem.
Dentro dessas características comuns podem encontrar-se:
As regiões Centro e Norte de Portugal apesar disporem, em alguma medida, das aludidas características:
Estas circunstâncias inibem, por um lado, a afirmação das mesmas regiões enquanto territórios de conhecimento, e, por outro, como consequência, um agravamento da sua posição periférica, à margem das redes europeias e internacionais de inovação e de investimento sustentado no conhecimento, contrariamente ao que sucede com as regiões atlânticas inglesas e irlandesas.
De igual forma, muitas das PME do Norte e Centro, pela mesma periferia e envolvente empresarial e de centros de saber fragmentada, sobretudo no tocante a clusters emergentes, mais conectados com uma sociedade da informação e do conhecimento, mantêm-se à margem das principais redes internacionais de inovação e transferência de tecnologia, apresentado pontos fracos ao nível da cooperação empresarial e de atractividade de parcerias e investimento.
Grandes Eixos de Intervenção
Considerando que, para fazer face aos desafios da globalização e da inovação, as regiões devem concentrar-se:
Propõe-se a iniciativa “Know Now”, que visa a promoção internacional do Norte e Centro como regiões de inovação e conhecimento, através da actuação em 3 grandes eixos:
Estudos de terreno – recolha, análise e sistematização de informação relevante que seja base para a estratégia a seguir, em três fases a ter em conta:
Promoção – definir estratégias e alinhar instrumentos de modo a “colocar” internacionalmente as regiões, implicando:
Captação de Investimento – com base nos estudos elaborados, e em sintonia com a estratégia de promoção escolhida, desenvolver consistentemente a captação de investimento.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Posicionar competitivamente as regiões Norte e Centro como Regiões de Inovação e Conhecimento, invertendo uma imagem “mais tradicional”, fortemente associada a negócios mão-de-obra intensivos e baixas qualificações.
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
Desenvolver um projecto global de promoção das capacidades das regiões Norte e Centro, seus sectores e agentes, através: